terça-feira, 19 de outubro de 2010

Web Art




Grosso modo, podemos dizer que um site de Web Arte disponibiliza um canal de experiências visuais, sonoras ou temporais com o visitante.
Web arte ou webarte é uma categoria de arte computacional que somente pode ocorrer em redes de computadores. Sua principal característica estética envolve a interatividade, por meio da qual o interagente, atuador ou usuário modifica o conteúdo do trabalho, em tempo real, de modo a transformar o evento em função de sua participação.
Ao criar um trabalho de arte para a rede, parte-se do princípio de estabelecer relações com a sensibilidade do internauta, tornando a navegação, uma experiência insólita, cômica, hermética, repetitiva, labiríntica, estética etc. Aqui existe uma busca de resultados subjetivos, intimamente ligados com a experiência do visitante vivenciada no trabalho, que por sua vez, se presta a um grande número de leituras particulares que serão resultado direto da ação do repertório visual do interpretante.
Assim, a leitura de típicos trabalhos de Web Arte que se utilizam de elementos do universo computacional (botões padrão, barras de navegação, mensagens típicas de softwares etc.) dependerão da existência das informações deste universo no repertório visual do visitante. Em outras palavras, se ele não conhecer do que exatamente se trata, sua leitura irá correr o sério risco de não ser satisfatória e ficar somente no nível estético ou de composição estrutural das imagens. Atualmente, a Web Arte apresenta-se como uma expressão comlinguagem ainda em definição. Muito do que é produzido para a Internet, ainda parte de conceitos oriundos de outros meios já existentes, como a pintura, a fotografia, o cinema e ovídeo. Apenas o que for produzido sendo pensado para a rede Internet pode ser chamado de Web Arte.
A 24ª Bienal Internacional de São Paulo, que ocorreu em 1998, foi a primeira a incorporar oficialmente trabalhos de web arte. A curadoria foi assinada por Ricardo Ribenboim e Ricardo Anderáos. Além de reunir links para trabalhos de vários artistas nacionais e estrangeiros, essa curadoria inovou ao desenvolver um aplicativo em Flash que permitia navegar em uma trama de conceitos relacionados que davam links aos trabalhos selecionados. Além de fornecer links para trabalhos que já se encontravam na rede, a curadoria também encomendou obras especificamente para essa mostra.
Esse foi o caso de Valetes em Slow-Motion, de Kiko Goifman e Jurandir Müller, uma ousada experiência que combinava uma interface 3D em linguagem VRML e uma webcam que permitia aos visitantes da Bienal verem e serem vistos por detentos do Presídio da Papuda, em São Sebastião (DF), em dias e horários previamente marcados. Outro exemplo foi o projeto-instalação Colunismo, de Gilbertto Prado, que também utilizava duas webcams conectadas à Internet, disparadas por sensores no espaço físico da instalação pela passagem dos visitantes, que tinham suas imagens mescladas com outras que faziam parte de um banco de dados preciamente preparado, e então disponibilizadas online para todo o planeta.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Tecnologia Cinematográfica



 Tipos de efeitos 

Efeitos visuais ou ópticos - Estes se baseiam na manipulação de uma imagem fotografada. Efeitos ópticos podem ser produzidos ou de forma fotográfica (isto é, através de impressão óptica) ou visual (isto é, computação gráfica).
Efeitos físicos ou mecânicos - Estes são obtidos durante filmagens ao vivo. Eles incluem adereços, cenários e pirotecnia.

Historia da Locadora


Há muito tempo atrás os filmes em VHS e Beta Max eram muito caros e dificeis de ter. Precisando dessa necessidade de mercado surgiram pessoas que montaram negócios alugar de fitas. As fitas Beta Max não renderam, então praticamente todo o mercado passou a vender fitas VHS. As primeiras fitas eram piratas. Depois de um tempo houve a legalização. Então as fitas de vídeo vinham com um selo que mostrava que era legal. Com o surgimento do DVD as video locadoras passaram rapidamente alugar DVDs ao invés de fitas VHS. Agora o Blu-ray está entrando no mercado e nas locadoras cada vez mais.
Efeitos Especiais

Efeito especial é o nome dado a qualquer uma de várias técnicas utilizadas na indústria de entretenimento, cinema e televisão para realizar cenas que não podem ser obtidas por meios normais ou por ação ao vivo. Com a evolução da computação gráfica, são utilizados também para realçar elementos previamente filmados, acrescentando, removendo ou destacando objetos em uma cena. Existem muitas técnicas diferentes de efeitos especiais.. Frequentemente, diferentes técnicas são utilizadas em conjunto numa única cena ou tomada para atingir o efeito desejado.Um esquema de Linha do Tempo para ilustrar a evolução do cinema, desde os anos 1960 até os anos 2000: 






  1. Anos 60 > Marca o fim do tecnicolor. Os filmes já eram coloridos, mas era usada uma técnica diferente para isso, que era o tecnicolor: a película cinematográfica tinha três camadas de cor que davam a cor do filme, mas era muito limitada, o filme então passou a ser captado com cor direto da câmera.
> A técnica de animação scanimate é criada.


  1. Anos 70 > Surge o Dolby Estereo, que é uma evolução do som. Antes os filmes tinham apenas um canal de som, com o Dolby Estereo passam a ter dois canais.
> Surge a Betamax, um formato de fita.


  1. Anos 80 > Muda o modo de edição dos filmes, que entes era feita na moviola (cortava-se e colava-se a película cinematográfica à mão). Passou então a ser editado no computador.
> Surge o VHS, um formato de fita com mais capacidade do que a Betamax.


  1. Anos 90 Surge o Dolby Digital, com cinco canais de som.
Passa-se do VHS para o DVD, que contem informações digitalizadas.


  1. Anos 2000 > Primeira animação toda feita no computador.
> Surge o Blu Ray, um DVD de alta qualidade.

Terror

     As histórias de terror sempre fizeram parte do imaginário do ser humano; o prazer (masoquismo?) em sentir medo e a arte de infligi-lo obviamente não tardaram a conseguir seu espaço, a partir do final do século XIX, naquela que seria a manifestação artística mais influente nos anos que se seguiram: o cinema. Entre as quatro paredes da sala escura, assistir a um filme de terror tornou-se uma atividade totalmente dissociada de qualquer outro gênero cinematográfico; quem estava lá sabia bem que sensações encontraria.Os filmes de terror possuem uma estética peculiar, em que aspectos técnicos como iluminação e trilha incidental têm uma maior importância na composição do suspense, contribuindo para que o espectador seja induzido à apreensão, tendo as mais diversas reações, desde um aperto no braço do acompanhante (para o mais medrosos) até a ingestão compulsiva de pipocas (para os mais sádicos).


A evolução dos filmes de suspense e terror está intimamente ligada aos eventos-chave da história da Sétima Arte; desde os primeiros filmes mudos, passando pelas novas experiências sonoras e colorizadas até os psicopatas com machadinhas de hoje, muito foi produzido para que sempre nos sintamos o mais desconfortáveis possível. E o irônico disso tudo é que quanto mais incomodados ficarmos, melhor será o nosso julgamento sobre aquele filme.COMO TUDO COMEÇOU


O responsável pelos primeiros sustos na tela grande foi o grande realizador francês George Melies, com o seu "O Castelo do Demônio", de 1896. Outra grande referência na história do cinema foi "O Gabinete do Dr. Caligari", uma das mais marcantes obras do expressionismo alemão, dirigido por Robert Wienne em 1919 que, juntamente com "Nosferatu" (1922), de W. Murnau, viriam a influenciar todo o cinema de horror produzido em seguida, graças à sua atmosfera sobrenatural e fotografia gótica.


Os estúdios de Hollywood ainda possuíam grande relutância em produzir filmes do gênero. Um dos nomes que mais se destacou ao fomentar o investimento em filmes de terror foi o do ator Lon Channey, que ficou conhecido como "o homem de mil faces", por interpretar diversos personagens em inúmeros filmes produzidos na década de 20, como os clássicos "O Corcunda Notre Dame" (1923), onde sua interpretação magistral de Quasímodo tornou-se um marco do cinema mudo, e "O Fantasma da Ópera" (1925), como o desfigurado compositor/fantasma Erik. Outro grande clássico da época é a primeira versão de "O Médico e o Monstro", de 1920.


A partir da década de 30, os filmes de terror passaram a ser produzidos tomando por base histórias e lendas européias sobre vampiros, cientistas loucos e aristocratas insanos, tendo como principais figuras os mitológicos Drácula e Frankenstein, das clássicas obras de Bram Stoker e Mary Shelley, respectivamente. Os estúdios da Universal tornaram-se célebres pela produção de dezenas de filmes com múmias, homens invisíveis e lobisomens. Dois nomes se destacam neste período: Bela Lugosi e Boris Karloff, o primeiro pela sua inesquecível representação do conde mais famoso da literatura em "Drácula" e o segundo pela sua não menos marcante atuação como o gigante grotesco "Frankenstein", ambos em 1931. A produtora, querendo faturar em cima do sucesso de seus monstrengos, acabou errando a mão na década seguinte em produções duvidosas como "Frankenstein Encontra o Lobisomem" (1943), "A Casa de Frankenstein" (1944) e "A Casa de Drácula" (1945). Com a 2ª Guerra Mundial e o verdadeiro horror fazendo parte do dia-a-dia das pessoas, os filmes de terror acabaram ficando em baixa durante algum tempo. Outras obras representativas do cinema de horror dos anos 30 e 40 são o clássico "King Kong" e "O Homem-Invisível", inspirado na obra de H.G. Wells, ambos de 1933, "A Múmia" (1932), com Boris Karloff no papel-título e a adaptação do livro homônimo de Oscar Wilde, "O Retrato de Dorian Gray (1945).

Documentário

     Documentário é um gênero cinematográfico que se caracteriza pelo compromisso com a exploração da realidade. Mas dessa afirmação não se deve deduzir que ele represente a realidade «tal como ela é». O documentário, assim como o cinema de ficção, é uma representação parcial e subjectiva da realidade. filme documentário foi pela primeira vez teorizado por Dziga Vertov (1896-1954), que desenvolve o conceito de «cinema-verdade» (kino-pravda), defendendo a ideia da fiabilidade do olho da câmara, a seu ver mais fiel à realidade que o olho humano - ideia ilustrada pelo filme que realizou Cine-Olho (1924) -, visto ser uma reprodução mecânica do visível (Ver: cinema directo).
O termo documentário é aceito em 1879 pelo dicionário francês Littré como adjetivo referente a algo «que tem carácter de documento». Atualmente, há uma série de estudos cujos esforços se dirigem no sentido de mostar que há uma indefinição de fronteiras entre documentário e cinema de ficção, definindo um género híbrido. Surge no início do século o termo docuficção. A etnoficção é umas das práticas nobres deste gênero.

Curta Metragem

    Curta-metragem, ou simplesmente curta, é um filme de duração inferior a trinta minutos, havendo no entanto quem para o classificar estabeleça um padrão variável de mais ou menos dez minutos.
O termo começou a ser utilizado nos Estados Unidos na década de 1910, quando boa parte dos filmes começava a ter durações cada vez maiores.
O gênero que mais utilizou o formato de curta-metragem foram as animações. Ainda hoje há muitos filmes com acção ao vivo (live-action) e de animação produzidos como curta-metragem, havendo inclusive um premio dos Oscar para cada tipo.
Formato bastante difundido e em expansão no Brasil desde os anos 70, a curta-metragem é também adoptada em documentários, filmes de estudantes e filmes de pesquisa experimental.
Segundo a Agência Nacional do Cinema (ANCINE) em sua Instrução Normativa 22, anexo I, a definição de Curta-Metragem é dada a filmes de até 15 minutos, Média-Metragem para filmes com tempo acima de 15 minutos e até 70 e Longa para filmes com mais de 70 minutos.

Longa Metragem

 Longa-metragem é uma obra cinematográfica com duração superior a sessenta minutos. Este padrão é no entanto discutível, visto haver quem o estabeleça para valores de tempo superiores ou inferiores em cerca de dez minutos.

Cinema Mudo

   Um filme mudo é um filme que não possui trilha sonora de acompanhamento que corresponde diretamente às imagens exibidas, sendo esta lacuna substituída normalmente por músicas ou rudimentares efeitos sonoros executadas no momento da exibição. A idéia de combinar filmes com sons gravados é quase tão antiga como o próprio cinema, mas antes do fim dos anos 20, a maior parte dos filmes eram mudos devido a inexistência de tecnologia para tornar isso possível.




Rodolfo Valentino, astro maior dos filmes mudos
Os anos anteriores à chegada do som ao cinema são conhecidos como a "era muda" entre os estudiosos e historiadores de cinema. A arte cinematográfica atingiu a maturidade plena antes da substituição dos filmes mudos por "filmes sonoros" e alguns cinéfilos defendem que a qualidade dos filmes baixou durante alguns anos, até que o novo meio sonoro estivesse totalmente adaptado ao cinema.
Visto que os filmes mudos não podiam aproveitar o som sincronizado para os diálogos, eram introduzidas legendas no filme para clarificar as situações para os espectadores, ou para fornecer diálogo crítico.                

Cinematográfico

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Cinema - Definição

Quem não se encantou quando foi pela primeira vez ao cinema assistir a um filme? Imagine então como ficaram as pessoas que assistiram o primeiro filme do mundo. Até o início do século XVIII, as únicas formas encontradas pelo homem para conservar a imagem de uma paisagem ou pessoa era guardando-a na memória ou sendo retratada em tela por um pintor. Essa realidade mudou quando, na França, em 1826, o inventor Nicephóre Niepce conseguiu registrar uma paisagem sem pintá-la, demorou 14 horas para alcançar o feito. A imagem foi registrada com o auxílio de uma câmera escura numa placa de vidro. O filme fotográfico só foi inventado em 1879, por Ferrier e aperfeiçoado pelo americano George Eastman.
 Algum tempo depois os irmãos Lumière criaram o cinematógrafo, que era uma câmera de filmar e projetar imagens em movimento.Com o cinematógrafo em mãos, os irmãos Lumière começaram a produzir seus filmes, cuja apresentação pública foi realizada pela primeira vez em 1895, na França. Para o público que assistiu ao filme aquilo era algo maravilhoso e surpreendente, pois até aquele momento a fotografia ainda era novidade. Foi pelo fato dos filmes não terem sons que surgiu a expressão “cinema mudo”, os atores falavam e em seguida surgia a legenda na tela. Um dos grandes destaques do cinema mudo foi Charles Chaplin.O cinema com som surgiu em 1926, com o filme "The Jazz Singer", da Warner Brothers, recurso criado com o auxílio de um sistema de som Vitaphone, porém o som do filme não era totalmente sincronizado. Somente em 1928 a Warner Brothers obteve sucesso com a sincronização entre o som e a cena, no filme “The Lights of New York". A partir desse momento o cinema passou por um processo de evolução até chegar aos dias atuais, com todo seu glamour e encantamento aliado à sofisticação e modernidade. 
Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, Hollywood não é o maior produtor de filmes, a maior indústria cinematográfica do mundo na verdade é a Índia.